Os jovens libertam-se do poder paternal, são independentes, tornam-se “senhores de si mesmo”, cada vez mais cedo.
O facto de os jovens sofrerem várias modificações, alterações, enfrentarem vários conflitos e de serem constituídos como um “problema”, para muitos adultos, não são, em parte alguma, delinquentes, drogados, idiotas ou loucos.
Pode-se criar uma espécie de “esqueleto” que descreva as intervenções possíveis para este grupo, constituído por três elementos: os espaços vitais, os territórios jovens e as entidades que prestam atendimento.
Prestar atendimento aos jovens implica uma ida/deslocação ao sítio onde eles se encontram e não esperar que eles venham ter connosco, a isto podemos chamar de mobilização de pessoas (jovens) e recursos.
Sempre que planeamos, analisamos e avaliamos uma actividade, devemos fazê-lo pensando em termos jovens, ou seja, colocarmo-nos no lugar destes, dando assim importância à “questão jovem”.
Os jovens ocupam uma grande parte do seu tempo com actividades que fazem parte do processo educativo, sobretudo as de carácter informal, como as associações, escuteiros, etc.